#25 JÁ PUBLICOU ALGUMA COISA HOJE NAS SUAS REDES SOCIAIS?

Mais de metade dos portugueses com uma conta ativa nas redes sociais segue marcas e empresas. Como pode uma empresa – seja ela grande ou pequena – descuidar a sua presença e imagem perante milhões de pessoas? A resposta é simples: não pode. 

Nos últimos dois anos, o crescimento no setor digital foi exponencial. Quem nunca tinha feito compras online, fez as primeiras. Quem nunca tinha ouvido um podcast ou assistido a uma live no instagram, também o fez. As reuniões profissionais que obrigavam a quilómetros de deslocação, tornaram-se tão perto quanto o nosso computador. 

Quando o Mundo muda, a única opção é mudar com ele. A palavra-chave é adaptação. 

Há um novo mundo de consumidores sedentos de informação, rapidez e…companhia. 

Mais de metade dos portugueses com uma conta ativa nas redes sociais segue marcas e empresas. São mais de 7 milhões no Facebook, 4,9 milhões no Instagram e 2,9 milhões no Linkedin. Como pode uma empresa – seja ela grande ou pequena – descuidar a sua presença e imagem perante milhões de pessoas? A resposta é simples: não pode. 

O setor da Restauração e Culinária domina as preferências e é o que atrai mais seguidores.  O Agroalimentar tem mais uma hipótese de crescer e tem-na aproveitado bem.  Desde o pequeno agricultor à gigante indústria de alimentos e bebidas, as redes sociais de produtos portugueses estão a dar cartas. 

Apesar do sucesso, o ritmo do mundo digital não é fácil. Alinharmo-nos com o algoritmo das plataformas é o que nos permite “ser visto” primeiro, mas este está em constante mudança. Quando já dominamos uma ferramenta, surge outra que torna a anterior obsoleta ou menos apetecível.  Recentemente, surgiram os famosos reels. Das imagens estáticas, passámos ao movimento acompanhado de melodia. A comunicação reinventa-se novamente, mas vender o produto não chega. É preciso vender o espírito da marca. E aqui, não há fórmulas mágicas ou regras de algoritmos a seguir à risca: é preciso conhecer quem nos compra. É preciso que a nossa marca crie uma ligação com o consumidor: o algoritmo das pessoas. 

No caso do reels, o que podemos mostrar em 60 segundos? A beleza dos campos onde plantamos os nossos produtos, a inovação tecnológica das nossas fábricas ou o rigor com que encaramos a sustentabilidade nas nossas embalagens. Juntamos-lhe um copy à imagem da marca e, aqui, é à escolha do freguês. Temos produtores de amêndoas líderes nosmart farming, uvas das quais só se fala em poesia ou abóboras que se impõem pelo seu humor e registo divertido. 

A tudo isto, juntam-se ainda os influencers muitas vezes essenciais para tornar as marcas virais. Mais uma vez, a ligação e espírito da marca é essencial. O consumidor não reage bem à publicidade descarada. O super influencer que é ótimo para parcerias com marcas de roupa, pode ser um tiro no pé no agroalimentar. Apesar de ser um negócio, é importante que este goste do nosso produto e seja até um consumidor habitual. Só assim poderá verdadeiramente influenciar os seus seguidores a tornarem-se seguidores da nossa marca. 

A assiduidade também importa. Se até há bem pouco tempo podíamos ir colocando um post “de vez em quando”, hoje a presença assídua é indispensável. O consumidor quer companhia. As marcas têm que ser reativas e estar sempre em cima do acontecimento. Seja a celebrar datas especiais – o Dia da Mãe, por exemplo – ou a reagir a um qualquer acontecimento que esteja na ordem do dia – a Eurovisão ou o Mundial de Futebol, por exemplo. Os limites das temáticas são os mesmos que os da imaginação porque as marcas são feitas por e para Pessoas. 

A comunicação é um processo móvel e dinâmico. Por isso, apostemos numa boa equipa que torne as nossas redes mais bonitas e apetecíveis, que beba do espírito da marca, que faça a gestão da comunidade da nossa página e, claro, venda o nosso produto.  

Por falar nisso, já publicou algo hoje? 

Mónica Guerra Fernandes
Social Media Manager
monica@agenciaevaristo.pt

Artigo também publicado na revista Frutas Legumes e Flores

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