#9 COMUNICAÇÃO: DAS PALAVRAS À AÇÃO, UMA QUESTÃO DE REPUTAÇÃO

#9 COMUNICAÇÃO: DAS PALAVRAS À AÇÃO, UMA QUESTÃO DE REPUTAÇÃO

A comunicação deve ser cada vez mais clara, transparente e real. Somos feitos de conquistas e de fracassos mas é na resiliência do dia-a-dia que passamos das palavras à ação.

Numa fase em que folhear o jornal, assistir às notícias, navegar pela internet é mergulhar pelo mundo da incerteza e da ansiedade, a comunicação deverá assumir um papel chave. Não só para fomentar a informação e o conhecimento mas, acima de tudo, como veículo de verdade. Como forma de cultivar relações de proximidade de marcas e de negócios que se reinventam e que se adaptam por estes dias. 

Estas últimas semanas ao ler artigos de opinião de alguns CEO de grandes empresas, o denominador comum era a reputação das marcas, como consequência do trabalho de todos os dias, onde os pormenores fazem toda a diferença. Testemunhos sobre a importância de estabelecer relações de confiança, em que a componente emocional assume cada vez mais destaque, principalmente nesta fase, uma vez que o consumidor escolhe e recomenda cada vez mais as marcas em que confia, em que acredita e das quais se sente próximo. A prioridade é, assim, colocar os clientes no centro da sua atuação, proporcionando a cada um uma experiência de excelência ao longo dos diferentes pontos de contacto. 

Segundo o estudo Marktest Reputation Index (realizado anualmente desde 2010) “as escolhas que o consumidor faz, até mesmo as decisões que toma, vão para além de processos cognitivos. A componente emocional assume cada vez mais uma posição de destaque”. E é a categoria de produtos alimentares que lidera este ranking de 24 áreas com um índice médio de reputação a atingir cerca de 80 pontos. 

Comunicar deverá ser uma constante. Devemos cultivar a cultura da comunicação, interna e externa, institucional e comercial. Uma comunicação bilateral, multicanal, que informe, esclareça, envolva e fidelize. Quantos de nós, nas nossas relações interpessoais já dissemos, em algum momento “sem ações, palavras leva-as o vento”? A humanização das marcas já era uma realidade que, agora, pelo contexto em que vivemos, se reforça. A comunicação deve ser cada vez mais clara, transparente e real. Somos feitos de conquistas e de fracassos mas é na resiliência do dia-a-dia que passamos das palavras à ação. Que conquistamos a verdade da reputação. 

Gisela Pires
gisela@agenciaevaristo.pt

Artigo publicado na edição de junho da Revista Frutas Legumes e Flores

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