#22 O PAPEL DA MUDANÇA NA ESTRATÉGIA DE MARCA

#22 O PAPEL DA MUDANÇA NA ESTRATÉGIA DE MARCA

Gerir uma marca é um exercício de consistência. A marca passou a ser um dos ativos mais importantes das empresas. É ela que encerra a reputação e o seu propósito. Como podem as marcas assegurar a sua relevância no mercado? Mudando. Adequando-se.

Começa um novo ano e com ele uma esperança renovada. Às 12 baladas o mundo une-se na individualidade dos desejos de cada um. Cerramos os olhos, trincamos as passas, abraçamos quem amamos e, no segredo dos nossos desejos, haverá sempre uma esperança sobre o que o novo ano nos reserva e tantas vezes uma expectativa de mudança. 

Os dois últimos anos de 2019 e 2021 foram marcados por uma intensidade brutal que nos obrigou a mudar hábitos de vida e estratégias. Ficarão para sempre enquanto anos que aceleraram a revolução digital. Hoje o marketing de influência e o digital são terreno fértil para o crescimento das marcas. 

As marcas são como as pessoas, têm valores e esperam despertar empatia, carinho e calor humano. Procuram ser, cada vez, mais a escolha do seu público. No novo ano que se inicia também as marcas renovam as suas ambições, repensam as suas estratégias, redefinem os seus objetivos. Mudar é vital e o desafio será sempre fazê-lo sem deixar de respeitar a sua essência e a sua autenticidade, evoluir inovando. 

Gerir uma marca é um exercício de consistência. A marca passou a ser um dos ativos mais importantes das empresas. É ela que encerra a reputação e o seu propósito. Como podem as marcas assegurar a sua relevância no mercado? Mudando. Adequando-se aos contextos dos seus públicos, estando presente. As pessoas acabam por escolher as marcas que lhes dão algo de novo, que respondem às suas necessidades, que estão em constante evolução e que acabam por surpreender. O valor de uma marca só se consolida se se continuar a inovar. E essa inovação é tão transversal quanto o conceito de criatividade. Não se resume a um logotipo, a uma campanha, a criatividade não está reservada a um ou dois “iluminados”. Está na capacidade crítica de observar, e de muitas vezes ouvir em vez de falar, está no pormenor de cada área, na observação e sugestão crítica de cada um. 

A mu(dança) obriga à aprendizagem de novos passos, ao sentir de cada batida e assim seguir ao ritmo do contexto enquanto orquestra em que cada um tem o seu instrumento, o seu papel. E em que cada um é fundamental para o conjunto. Não se esqueço “o ano só muda quando nós mudarmos”. 

Gisela Pires
Partner da Evaristo
gisela@agenciaevaristo.pt

Artigo publicado na revista Frutas Legumes e Flores, edição de janeiro 2022

Comments are closed.

Top