Tentamos sempre controlar o curso dos acontecimentos e somos, sempre, surpreendidos com a verdade indiscutível de que não controlamos nada. Há desafios em trabalhar a comunicação do setor agrícola e alimentar que são únicos e particulares desta área. Por exemplo, imagine que temos um site para desenvolver e queremos captar imagens da colheita. Equipa preparada, viagem organizada, agenda bloqueada, reuniões
Apesar deste mundo acelerado – também na alimentação – querer saber sobre o que se come é uma tendência em crescimento. Cheguei à Evaristo no início de abril. Aprendi muito em pouco mais de um mês e ando entusiasmada com a ideia de saber o que comemos. E sim, estou apaixonada pela batata portuguesa. De onde vem o que comemos?
Talvez seja preciso refletir melhor sobre o propósito com que, diariamente, se gerem empresas. E que futuro queremos deixar para a próxima gerações. Adrián Caldart, professor da AESE Business School, trouxe-nos, no final de janeiro, algumas pistas sobre o que podemos esperar de 2022. Ouvimo-lo durante a conferência “Internacionalização da Portugal Fresh 2022 e 2023”, que decorreu na escola de
É preciso colocar a comunicação no centro da estratégia do negócio. A Agricultura está a perder terreno. Todos sentem isso, não é?
Há produtos com marca, outros sem marca, confundidos num mundo a preto e branco e embalagens padronizadas. E quando a comunicação não vai muito além de um site, a distância entre quem compra e quem produz, torna-se ainda mais profunda. A tendência não é nova, mas está a demorar a fazer caminho na produção agrícola de larga escala. Quando compramos
Com o mercado a explodir com novos conceitos e empresas, quem conseguir distinguir-se pela consistência e pela honestidade da sua história ganhará a confiança do consumidor. Os produtores agrícolas já não têm como não entrar no mundo online. Confessem: o ruído digital dos meses de recolhimento e confinamento começou a incomodar. Sem outra forma de chegar ao consumidor, o mundo
Já sabíamos que as nossas escolhas diárias têm impacto direto em tudo o que nos rodeia mas, hoje, as consequências desse impacto são imediatamente visíveis. Vivemos tempos inéditos e difíceis. Estamos perante um desafio inigualável enquanto seres humanos, nos mais diversos papéis familiares e profissionais. Estamos todos no mesmo barco e teremos de superar, juntos, esta crise. A atual pandemia
É urgente comunicar a agricultura. E comunicá-la bem. Colocá-la no lugar certo, na ordem do dia, pois também a consumimos dia-a-dia. “Quem não aparece, esquece”. Respeito muito os provérbios populares. Trazem consigo a sabedoria das gerações que os repetiram e que só pela sua verdade se eternizam. Não falamos de aparecer por aparecer. Falamos de comunicar estrategicamente produtores, empresas, produtos,
Consumo sustentável, próximo e ligado às origens dita cada vez mais as escolhas dos consumidores. Há um discreto festival a decorrer no Algarve que nos faz proferir nomes desconhecidos. Celebra a comida esquecida, aquela que os nossos avós e bisavós usavam para alimentar a família recorrendo à imaginação, tantas vezes forçada pela pobreza e pela escassez. Neste festival, que termina
Não sabemos muito bem onde começa e onde acaba a nossa relação com a comida. Comer é um ato primário, imprescindível, necessário, mas alberga significados que vão além desta visão utilitária. A comida é memória, afeto, herança. É partilha. Durante muito tempo, comemos de forma desligada. Sem pensar no percurso dos alimentos até ao prato e sem considerar o impacto para o planeta, para